O mercado de moedas raras atrai colecionadores e investidores por unir história, arte e valor econômico em pequenas peças que carregam grandes significados.
A moeda de 1 real criada para os Jogos Paralímpicos de 2016 se destacou entre os colecionadores e ficou conhecida como a famosa “Perna de Pau”.
O motivo? Ela traz a imagem de dois atletas com próteses nas pernas correndo, representando superação, inclusão e orgulho nacional, o que impulsiona seu valor simbólico.
Mas nos últimos tempos, o burburinho em torno da moeda aumentou com rumores de que uma versão com erro bifacial poderia valer até R$20 mil. Mas será verdade?
Cada moeda dessa coleção homenageia um esporte olímpico ou paralímpico. A ideia era celebrar a diversidade e marcar o evento de forma histórica.
A moeda do atletismo paralímpico, com atletas com próteses, logo ganhou destaque e o apelido de “Perna de Pau”
O design da peça conquistou o público e, ao longo do tempo, aumentou o interesse de colecionadores e também a especulação sobre seu valor.
Lançada entre 2014 e 2016, no fim do ciclo das moedas olímpicas, teve tiragem limitada, o que elevou ainda mais seu apelo entre os colecionadores.
Apesar de fazer parte de uma série, essa moeda se destacou pela simbologia, pela procura crescente e pelos rumores de que teria versões valiosas com defeito.
O erro de bifacialidade, segundo os boatos, faria com que os dois lados da moeda apresentassem a mesma imagem, algo extremamente raro.
Mesmo com afirmações de vendas por R$20 mil, não há registros oficiais que confirmem essas transações, o que alimenta o mistério em torno da peça.
No meio numismático, erros de cunhagem como o bifacial são cobiçados por representarem desvios raríssimos no processo de fabricação das moedas.
Ainda não há comprovações sólidas de que a moeda “Perna de Pau” bifacial realmente exista, mas se existir, com certificado, seu valor pode ser alto.
Por enquanto, os valores de até R$20 mil citados nas redes seguem como especulação sem provas concretas, sustentados por rumores e não por registros.
Um colecionador chegou a declarar que pagaria esse valor por uma versão bifacial, mas ele próprio diferencia defeitos comuns de erros raros e legítimos.
Moedas com reverso horizontal, por exemplo, já chegaram a valer R$280, o que comprova certa valorização, mas bem abaixo das cifras divulgadas.
Antes de pagar caro, o ideal é entender os critérios que realmente influenciam o valor de uma moeda: ano, tiragem, erros, características especiais e estado.
Se for valiosa, você pode vendê-la em grupos de colecionadores, sites como eBay ou Mercado Livre, lojas especializadas ou feiras numismáticas.
Por fim, a moeda “Perna de Pau” é uma peça simbólica, que une história, representatividade e potencial de valorização. Mas o valor de R$20 mil ainda não foi comprovado.
Se você tem essa moeda em casa, vale a pena observar suas características com atenção. E lembre-se: especulação não é garantia de valor real.