A numismática deixou de ser apenas passatempo e virou um mercado valorizado no Brasil, atraindo colecionadores e investidores por causa do potencial financeiro de certas moedas raras.
Entre essas raridades, quatro moedas comemorativas de R$1 se destacam pelo baixo número de exemplares preservados e pelo interesse crescente no mercado, elevando seus valores.
Neste stories, você vai entender o que torna essas moedas tão valiosas, conhecer uma breve história das moedas no Brasil e descobrir por que alguns exemplares chegam a cifras impressionantes.
Esse cenário começou a mudar em 1694 com a criação da Casa da Moeda do Brasil, permitindo ao país iniciar a produção de suas próprias moedas oficialmente.
E, em 1994, foi lançado o Real, moeda atual. Cada mudança deixou peças únicas e hoje valorizadas, tanto pelo valor histórico quanto pela raridade.
Essa valorização ocorre por fatores como escassez, estado de conservação e aumento do interesse do público colecionador ao longo dos anos.
Moedas com tiragens pequenas ou com erros de cunhagem são mais desejadas, pois se tornam itens difíceis de encontrar e altamente disputados.
A conservação pesa muito: moedas sem arranhões, manchas ou desgaste valem mais e podem multiplicar seu preço em comparação às mais gastas.
A história associada também influencia. Moedas comemorativas, por exemplo, têm apelo especial por celebrarem eventos e carregarem designs exclusivos.
Entre os principais fatores, estão raridade, estado de conservação, erros de cunhagem e o material utilizado, cada um influenciando diretamente no preço.
Raridade: quanto menos unidades aparecem no mercado, maior é a procura e, consequentemente, maior o valor.
Conservação: Quanto menos desgaste, maior o valor. Especialistas analisam brilho, nitidez, detalhes gráficos e ausência de marcas de uso.
Falhas na produção podem transformar moedas comuns em raridades. Esses erros são acidentais e criam exemplares únicos e altamente cobiçados.
Material: O metal da moeda também influencia no valor. Peças com metais nobres, como prata e ouro, atraem mais interesse e têm valor intrínseco maior.
Foram produzidas 50 milhões, mas encontrar exemplares bem preservados é difícil, pois muitas circularam por anos ou foram guardadas sem cuidado.
A versão mais rara é a Moeda Prova, feita para testes internos e marcada com a letra “P”. Quando aparece no mercado, pode chegar a R$2.000.
Com erro de reverso invertido, pode chegar a R$800. Já com inscrição “Prova”, o valor pode atingir até R$1.500 no mercado.
As versões comuns variam de R$5 a R$20 em MBC, mas podem chegar a cerca de R$2.000 quando classificadas como Flor de Cunho.
Exemplares com erros como duplo cunho, desalinhamento e falhas semelhantes podem alcançar até R$5.000, devido à raridade dessas ocorrências.
1. O erro mais raro e cobiçado é o bifacial, quando o beija-flor aparece nos dois lados. Esse exemplar pode alcançar até R$7.000.